Aí sim, as flores desabrocham nos rostos,
e um beijo revela os sonhos,
Duas almas, um só corpo, entrelaçado...
Uma só alma, dois corpos, abraçados...
Nada é contra ou a favor,
o vento e as feras da alma se recolhem,
e apenas os desejos e a paixão se cruzam...
O proibido é apenas o começo.
É tão normal, óbvio e completo...
Tão certo e palpável como a alva cor da rosa,
vermelha...
Vermelho sangue.
O destino ignora, e a distância aproxima.
O cheiro de suor impregna, acende...
e as mãos se movem, em busca de prazer,
os olhos se fecham, e a mente se abre.
Então um toque, e o suspiro...
o corpo estreme, estremece o espírito,
e os dois se completam,
a alma, a mente, o corpo – unidos.
Aí sim, a respiração para,
e já não sabem se ainda vivem,
nem qual corpo é o seu...
Apenas sentem a paixão – com todos os sentidos.
O momento passa, e os corpos se separam,
mas não as almas, as almas nunca morrem.
Aí sim, cabelos e sonhos são afagados...
O momento não passa,
e o tempo tudo engole...
Aí sim, o tempo que não volta...
Aí sim, a paixão os questionam:
_ Alimente-me ou deixe-me morta...
Um comentário:
Nem precisa falar nada neh Mané... vc está de parabéns... ^^
Bjoo
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