quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Hori - Segredos

Gostei dessa música, que começou a tocar por acaso aqui na rádio! A letra também é muito legalzinha...





Hori - Segredos

Agora eu sei por que tudo acabou

Eu sei fui eu que errei de nada adiantou
fugir pra longe de mim.

Agora eu sei que nada vai fazer
voltar o tempo que nós 2
sorrimos sem pensar
e eu que pensei
nunca ter um fim.

Você pode até tentar
fugir , mas pra sempre
vai estar aqui,
no meu coração
Você pode até tentar
fugir , mas pra sempre
vai estar aqui,
no meu coração

Eu sei vc mostrou
o que eu não pude
ver e agora é tão dificil
tentar te esquecer e eu
eu tento entender

Agora eu sei que posso te fazer pensar
dizendo coisas que você gostava de escutar
e eu, que pensei
Nunca ter um fim.

Você pode até tentar
fugir , mas pra sempre
vai estar aqui
no meu coração
Você pode até tentar
fugir , mas pra sempre
vai estar aqui
no meu coração

E é você que me faz ter forças
pra viver
e não há mais ninguém capaz
de entender o que eu sinto por
você
vai além do que se pode ver

Você pode até tentar
fugir , mas pra sempre
vai estar aqui
no meu coração

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sábado... Rick e Renner!


A propósito, sábado fui pra Promicity, na Festa de Peão! Show do Rick e Renner, Kamikaze, Crazy Dance, camarim e camarote, tudo patrocinado pela Regência FM (Haaa, como eu adoro trabalhar aqui!).


Olha só a fotinha com a negada!




Engraçado, está tão fácil sorrir ultimamente. Nunca imaginei que seria tão mais fácil se eu finalmente gostasse de mim. É tão bom me ver livre daquela sombra esquisita que sempre ficava me dizendo que tinha feito coisa errada, que tinha tomado um caminho ruim, que estava fazendo mal pra alguém, que não era bom o suficiente.


É fato, não mudei. Continuo o mesmo tolo, romântico, sonhador e esquisito que sempre fui. Só aprendi que é idiotice querer ser diferente. Ora, eu gosto do jeito que sou. E realmente, tenho pena de quem não sabe ser tolo, quem não sabe sonhar e de quem é perturbadoramente normal demais!

Sexta-feira...

Pouca inspiração e muita dor de cabeça... Isso realmente atrapalha escrever, mas esse fim de semana foi singular demais pra passar em branco.


Na sexta, pra variar, o quinteto saiu junto e completo (Eu, Thiago, Rafiz, Lívia e Dog). Também pra variar, compramos uma bebida de alto teor alcoólico e paramos pra beber num lugar pouco ortodoxo... Ficamos até tantas da madruga, perdidos entre conversas sobre sexo e futebol com coco (sic).


E daí? Daí que, talvez meio embriagado, talvez apenas com frio, talvez com sono demais, eu me peguei pensando no passado. Em uma frase em particular, dita por mim em dezembro do último ano. “Uma hora ou outra, a gente vai se separar. Somos amigos, mas somos muito diferentes. Até o fim do ano que vem não vamos mais estar saindo todos juntos”. Bom, na época quase fui linchado. Compreensível até então.


Bom, naquele momento comecei a analisar meus amigos. Podia ver pela expressão deles, que não estavam fazendo o que realmente gostariam de estar fazendo. Pude comparar com os rostos deles em minhas lembranças. O riso, antes tão espontâneo e sem motivo, ainda se manifestava com alguma piadinha infame minha, ou alguma critica com as “deficiências mentais/ sociais” do Rafiz. Mas era só um instante. Pude ver vários olhares perdidos. Pude ver alguma coisa infeliz dentro de cada um. Um vazio estranho, que antigamente nossa amizade preenchia. Como se apenas aqueles momentos de alegrias superficiais não fossem o bastante. E não eram. Não mais. Eu estava imaginando qual seria a opinião deles, mas essa era a minha. Sei que não sou o único que enxerga nosso distanciamento breve, mas estou certo que sou o único a pensar nisso. Resolvi testá-los. “Acho que nossa amizade logo logo já era. Estamos nos distanciando pra caramba”. Três deles me olharam em silêncio por um segundo. Em seus olhos, desanimo e aceitação. A única resposta sonora foi um abafado “Né...”.


Que se foda. Levantei dando risada, e enfiei uma bicuda no coco. Não era o meu dia que ficar deprimido.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Recomeço

A chuva passa. Não importa quão forte ela tenha sido, ela passa. Mesmo que tenha levado consigo algo importante, ela passa. Aí, no horizonte, aparece timidamente o sol. Muitas vezes escondido atrás de algumas nuvens, mas você já pode sentir o calor. E se foi capaz de sorrir na chuva, vai gargalhar no sol.


E é assim que me sinto, e por isso voltei. Se amo escrever, por que me torturaria parando? A chuva passou pra mim também. Meus cabelos ainda estão molhados, e ainda tem água em minhas meias, mas o sol saiu, e ocasionalmente, vai me secar por inteiro.


Essa noite, por pouco, meu avô não morreu nos braços da minha mãe. A lei da vida diz que ele irá antes dela, e ela antes de mim. A vida é extremamente curta. O que são setentas anos, em um mundo que já tem milhões? A vida é curta demais pra viver escondido com medo da chuva.


Descobri que não sou um peixe, e estou mais confiante. Não estou aqui para ser pescado, muito menos para tentar pescar alguém. Tolo quem pensar o contrário. Estou aqui para cumprir meus míseros setenta anos de existência e depois seguir, sabe Deus pra onde. No curto intervalo, entre o momento que eu nasci, até o momento que vou morrer, devo sorrir e chorar, amar e ser amado, sofrer e causar sofrimento. Mesmo que não me agrade, é assim que esse mundo é.


Estou voltando à vida, voltando a respirar como antes. Voltando a ter esperanças, eu diria... Já disse o ditado que “enquanto há vida, há esperança”. Essa chuva não foi o ponto final, tenho certeza disso. Mesmo eu querendo, aquilo não foi o fim. Foi apenas uma vírgula incômoda, que hoje vai me ajudar a escrever melhor a minha história.


Hoje estou alegre, estou me sentindo mais forte e despreocupado. Provavelmente seja o efeito de uma noite bem dormida.