segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Tradição, Churras do Rafiz, 5 Minutos...


Eu bem poderia escrever esses 3 tópicos separados, porém juntos trazem um significado singular, caso alguém leia com o coração levemente desesperado ou desesperadamente apaixonado. Qual seria meu coração? Um pouco dos dois!

Claro, algumas observações:

 

1) Tudo que escrevo, é verdade, porém nem toda verdade escrevo! Alguns segredos não são só meus.

2) Quem leu minha última postagem lembra do sentimento que se apoderou de mim. Mas assim como passou a ressaca, esse sentimento também afrouxou.

 

Tradição:

 

Grande show, grande grupo, grandes esperanças... E como a vontade de entrar de graça era grande, resolvei trabalhar no evento (essas possibilidades que só meu emprego proporciona). Como sozinho era chato, trabalharam comigo Maurício e Guilherme... Embora trabalhar seja uma palavra bem distante do que fizemos, mais vá lá!

Claro, levei também a Lívia. Nunca iria abandonar ela em casa em plena sexta-feira 13, ainda mais aquela sexta-feira 13 em particular.

Entramos no Camarim do Tradição (É, SOMOS FODÔNICOS!!), levamos o pessoal, e depois cada um pro seu lado!

Fiquei andando com a Lívia e o Gui por um tempo! Daí cerveja vai, cerveja vem, cadê o Gui?

Fiquei eu e Lívia lá fora um tempinho, tomado um ar gelado e conversando com um cara que não conheço, só sei que vende (ou vendia) espetinho.

Pouco antes de sair da festa, encontramos Gui zuando um Maurício com cara de choro e dores testiculares (oO). A explicação rendeu algumas risadas, mas isso não vem ao caso, afinal, não é problema meu! Mas que o povo da rádio também riu, riu!!

Fomos embora, deixamos o Gui na casa dele. Levei a Lívia até na casa dela e ficamos conversando um tempo (conversar é modo de falar. Estava frio, e tudo o que eu conseguia era bater o dente. A gente conversava meio que calados, e o estranho era que a gente se entendia).

Dito o que tinha que ser dito (algumas não ditas, algumas demais), me despedi, e corri pra casa, para tomar uma ducha, uma caneca de leite quente e ir trabalhar! Quando digo que eu corri, corri mesmo. Cheguei em casa e pensei que tinha deixado o pulmão no meio do caminho.

Corri primeiro pra esquentar o frio, depois para chegar logo em casa, mas no fim, tentava mesmo era fugir de uns pensamentos que me sondavam. Infelizmente, só consegui correr do oxigênio, que demorou a me encontrar de novo.


Churras do Rafiz: 


Estou perdendo a habilidade de ficar bêbado.

Bebi na quarta, bebi na sexta, bebi no sábado. O máximo que consegui foi uma quinta e um domingo sonolentos, com dor de cabeça.

Desse churrasco, infelizmente não tenho muito que falar. Muita gente que eu não conhecia, conheci algumas delas, e duvido que hoje ainda se lembrem de mim.

No mais, quem eu conhecia, conhecia outras pessoas, e pulando de grupos em grupos, no fim da festa, eu era só um gordinho deprimido, fingindo brincar com o celular quando alguém notava que estava quieto, num canto escuro. Como ser notado era realmente raro, o celular ficou mais no bolso do que na mão.

Nota especial ao Patrick. Conversei bastante com ele, e descobri um cara bem parecido comigo.

Aos amigos de sempre, não tenho muito a dizer... Douglas isolou-se com a turma “diferente” dele. Rafiz era dono da casa, ficou correndo de um lado pro outro. E claro, tentando se tornar mais galinha ainda. O Thiago foi comigo, voltou comigo, tomamos uma breja juntos, conversamos um pouco, nada além da obrigação de primo (=D). A Lívia, sempre que eu chegava perto, sumia! Muita correria eu diria, mas sabe-se lá.

Entre depressão, Skol, e carne, a noite vai terminando, volto pra casa, deito na cama, e daí vem os “5 minutos”.

 

5 Minutos:

 

Duvido que alguém tenha lido até chegar aqui...

 

Duvido que alguém leu alguma coisa!

 

Pensei que você não apareceria hoje!!

 

Bom, duvido que alguém tenha lido até chegar aqui, mas caso tenha, é bom parar. Minha cabeça é uma zona, e quanto mais eu desço pelo ralo dos meus pensamentos, mais maluco eu fico. Se resolver descer junto comigo, torça para não me entender, por que se entender pode amalucar-se também.

E a que “5 minutos” me refiro?

Refiro-me a um dos momentos mais incríveis do dia. Momento esse que quem nunca reparou, deveria fazê-lo hoje. São esses, tão maravilhosos e escassos momentos, que vêm antes do sono, a que me refiro.

Não sei se acontece com todo mundo, mas com os sonhadores acontece, conheço várias pessoas que concordam comigo.

Nesses 5 minutos, você está livre pra sonhar. Não importa o que você queira, nesses momentos será real!

É meio difícil explicar, afinal todo mundo deve passar por isso. Alguns dizem que estão sonhando, mas não é exatamente um sonho, você ainda não está dormindo.

 

É o momento em que você está mais perto do que você sonha, um tipo de ponte entre o mundo físico, e o mundo onde habita as loucuras de todo mundo.

Sei que é meio doideira, e não há muita razão para o que estou dizendo. O fato, é que algumas paixões só podem ser sonhadas. E é aí que entra a utilidade desses minutos. Se estiver amando em silêncio, é o momento em que pode gritar, e todos te ouvirão e concordarão contigo!

É tolice, eu sei. Para os práticos, tão melhor dizer do que sonhar. Não para pessoas como eu (se é que existem), que tem a necessidade de sonhar.

E esses 5 minutos recentemente, confundiram minha cabeça. Minha boca está dizendo “te amo” sozinha, toda à noite. E eu, o que faço?

Eu sonho!

 

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